Aristóteles – período sistemático
Enquanto Platão utilizava-se apenas da razão para entender o mundo, Aristóteles usou também os sentidos, a observação. Ao contrário de Platão, que chegou a conclusão que as idéias eram inatas, Aristóteles chegou a conclusão que a RAZÃO é inata. A idéia precisa da realidade para se desenvolver.
A realidade é formada pela SUBSTÂNCIA e pela FORMA. Onde FORMA são as características físicas e biológicas. SUBSTÂNCIA é tudo o que um ser único, entre todos da espécie.
Aristóteles queria por ordem nas coisas, para isso ele iniciou os LÓGICA, enquanto ciência. Ele começou dividindo as coisas em ANIMADAS e INANIMADAS. INANIMADAS – tudo o que não se desenvolve sozinho (pedras, fogo, água, ar). ANIMADAS tudo o que possui dentro de si a potencialidade de transformação (todos os seres vivos). Tudo o que vive (plantas, animais e pessoas) têm a capacidade de alimentarem-se, crescer e reproduzirem-se. Animais e homens interagem com o meio, se locomovem. E de todas as espécies animais, o homem PENSA. Como a cadeia alimentar onde os carnívoros estão no topo, na cadeia da natureza, o homem está no topo da escada.
Já que o homem está no topo da escada da natureza, do que ele precisa para viver? A resposta de Aristóteles é ser feliz! Para Aristóteles a felicidade do homem se dá de três formas distinta. Felicidade dos prazeres e satisfações – que é tudo o que pode ser satisfeito pelos sentidos. Felicidade da liberdade – só o cidadão livre, que pode expor suas opiniões sem medo, é feliz. Felicidade do estudo – o autoconhecimento e o conhecimento de tudo o que o cerca.
A harmonia, a ética (felicidade) está em ter em constante equilíbrio estas três formas de felicidade, sem excessos. Exemplo: coragem demais = audácia; coragem de menos = covardia. Generosidade demais – extravagância; generosidade de menos = avareza.
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