Filosofia da Renascença - introdução
A renascença é marcada pela agitação econômica causada pelas
grandes navegações. Esta riqueza impulsionou as famílias mais nobres a
investirem na educação dos filhos. Os meninos eram mandados para os mosteiros.
As meninas começam a ter uma educação mais cuidada, voltada para a administração das casas e a educação dos filhos. Os ex-monásticos assumiram a
vida civil ganhando o pão de cada dia como professores.
Com esta migração profissional o conhecimento ultrapassa os muros dos
monastérios. Os escritos de Platão, Aristóteles, Cícero, Tito Lívio e Tácito,
passam a ser ensinados a não membros da igreja como parte de uma educação
formal.
Este período marcado por grandes aventuras que moveram a
história do homem, também é marcado pela discussão da relação entre Deus e os
homens. Isto se dá em três grandes correntes filosóficas: a magia natural ( a
alma do mundo), teocracia vs democracia (quem manda, Deus? ou o livre arbítrio do homem?) e
o homem como dono do seu destino (dominando a magia natural
e exercendo a democracia).
A divulgação destes textos, antes restritos aos monastérios, tornam-se base para a Reforma Protestante,
que tem como resposta a Contra-Reforma e o aumento do poder dos tribunais da
inquisição.