sábado, 31 de março de 2012

FILOSOFIA DA RENASCENÇA (séc. XIV, XV e XVI)


Filosofia da Renascença -  introdução

         A renascença é marcada pela agitação econômica causada pelas grandes navegações. Esta riqueza impulsionou as famílias mais nobres a investirem na educação dos filhos. Os meninos eram mandados para os mosteiros. As meninas começam a ter uma educação mais cuidada, voltada para a administração das casas e a educação dos filhos. Os ex-monásticos assumiram a vida civil ganhando o pão de cada dia como professores.
        Com esta migração profissional o conhecimento ultrapassa os muros dos monastérios. Os escritos de Platão, Aristóteles, Cícero, Tito Lívio e Tácito, passam a ser ensinados a não membros da igreja como parte de uma educação formal.
         Este período marcado por grandes aventuras que moveram a história do homem, também é marcado pela discussão da relação entre Deus e os homens. Isto se dá em três grandes correntes filosóficas: a magia natural ( a alma do mundo), teocracia vs democracia (quem manda, Deus? ou o livre arbítrio do homem?) e o homem  como dono do seu destino (dominando a magia natural e exercendo a democracia).
       A divulgação destes textos, antes restritos aos monastérios, tornam-se base para a Reforma Protestante, que tem como resposta a Contra-Reforma e o aumento do poder dos tribunais da inquisição.